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APA Pireneus

HISTÓRIA

A Área de Proteção Ambiental dos Pireneus (APA) está localizada na região central do Estado de Goiás, englobando os municípios de Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás, totalizando 22.880 hectares. Ela foi criada pelo Decreto Estadual nº 5.174, de 17 de fevereiro de 2000, com o objetivo principal de proteger todo o entorno do Parque Estadual dos Pireneus (PEP).

OBJETIVOS

Entre os propósitos da criação da APA dos Pireneus estão a proteção das áreas remanescentes de Cerrado; a proteção dos recursos hídricos; a melhoria da qualidade de vida das populações residentes por meio de orientação e disciplinamento das atividades econômicas locais; o disciplinamento do turismo ecológico e o fomento à educação ambiental, ao se preservar as culturas tradicionais locais.

INFORMAÇÕES GERAIS

A APA dos Pireneus engloba uma área de rico relevo no centro do Estado de Goiás, que lhe permite ser uma região apreciada pelas suas belezas cênicas. Em seu domínio despontam o Morro do Frota, o pico dos Pireneus – que é o segundo maior em altitude do Estado – as serras da Bocaina, Vendinha, do Abade, o exótico Morro Cabeludo, dentre outros.

Esse rico relevo de altitude, somado à forte presença hidrográfica, possibilitaram a ela abrigar dezenas de cachoeiras já catalogadas, que se encontram em propriedades rurais privadas ou de acesso público gratuito, organizadas para explorar o ecoturismo na região. Compõem a APA dos Pireneus o rio das Almas, o rio Corumbá, o córrego José Leite, além das bacias do ribeirão Castelhanos e rio Oliveira Costa.

LEGISLAÇÃO

Decreto nº 5.174, de 17 de fevereiro de 2000 – Cria a Área de Proteção Ambiental dos Pireneus

LOCALIZAÇÃO

A Área de Preservação Ambiental dos Pirineus localiza-se nos municípios de Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás e Pirenópolis, podendo ser acessada por estradas não pavimentadas GO-070 e Rodovia Parque Estadual dos Pireneus.

     


ATRATIVOS

Diversas propriedades rurais que possuem cachoeiras em seus domínios se organizaram para prepará-las para melhor receber visitantes, construindo passarelas com calçamento para facilitar o acesso às cachoeiras, banheiros, lanchonete e até a disponibilização de guarda-vidas, em algumas delas. São destaques o Complexo do Abade, Lázaro, Cachoeiras do Coqueiro e da Garganta, dentre outras.

Para quem busca contato aproximado com o Cerrado, é possível fazer passeios de bicicleta e caminhadas em trilhas que conduzem à riqueza da fauna e flora desse exuberante bioma, e conhecer e saborear diretamente no pé frutas características da região como o cajuzinho do Cerrado, mangaba, mutamba, cajá, mama cadela, cagaita, murici, entre outros.

As cidades limítrofes da APA dos Pireneus – Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás – reservam um centro histórico de arquitetura colonial e ruas de pedra, que remontam a época do seu povoamento, nos idos de 1700.

Devido ao forte apelo turístico da região, esses municípios têm se aprimorado no quesito hospitalidade, ganhando uma rede hoteleira e de pousadas, restaurantes e passeios guiados para promover uma experiência mais completa e qualificada aos seus visitantes.

VISITAÇÃO

Os atrativos estão localizados em propriedades particulares, portanto o seu acesso, horário de funcionamento, valor do ingresso, etc. estão sujeitas as normativas de cada estabelecimento.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Ficam proibidas ou restringidas na APA dos Pireneus, dentre outras, as seguintes atividades:

– implantação de atividades industriais potencialmente poluidoras, que impliquem danos ao meio ambiente e afetem os mananciais de água;

– implantação de projetos de urbanização, realização de obras de terraplanagem, abertura de estradas e de canais e prática de atividades agrícolas, quando essas iniciativas importarem em alteração das condições ecológicas locais, principalmente das zonas de vida silvestre;

– prática de atividades capazes de provocar erosão ou assoreamento das coleções hídricas;

– prática de atividades que impliquem em matança, captura ou molestamento de espécies da biota regional;

– uso de biocidas e fertilizantes, quando indiscriminados ou em desacordo com as normas ou recomendações técnicas oficiais;

– despejo, nos cursos de água abrangidos pela APA, de efluentes, resíduos ou detritos capazes de provocar danos ao meio ambiente.

PLANO DE MANEJO

Plano de Manejo da APA dos Pireneus

CONTATOS
Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Emergências Ambientais – SUC: (62) 3201-5295

Gerência de Implantação e Manejo de Unidades de Conservação – GEMUC : (62) 99696-0331

Gerência de Criação, Regularização Fundiária e Suporte à Gestão de Unidades de Conservação – GEREF : (62) 9 9952-2041

Coordenador da Unidade de Conservação: Fernando Roberto Morato

E-mail: fernado.morato@goias.gov.br

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