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Parque Estadual de Terra Ronca – PETER

HISTÓRIA

No nordeste goiano, na divisa de Goiás com a Bahia, o Parque Estadual de Terra Ronca (PETER) abriga um dos maiores complexos de cavernas e grutas de todo continente americano. São 57 mil hectares dos municípios de São Domingos e Guarani de Goiás voltados para a preservação desse rico universo subterrâneo, moldado pela ação da natureza por milhares de anos.

As mais de mil cavidades subterrâneas, boa parte delas sequer exploradas, despontam entre as mais importantes regiões espeleológicas de todo o mundo, atraindo desde os idos de 1800 o interesse de pesquisadores de diversas nacionalidades interessados em estudar a riqueza das suas composições espeleológicas. A formação do complexo de cavernas do PETER data de 620 milhões de anos, sendo que das milhares existentes, apenas quarenta delas já foram exploradas cientificamente e mapeadas. Atualmente, estão liberados o acesso a apenas dez cavernas para visitação pública, sempre acompanhada por guias locais. Vale ressaltar, que algumas cavernas apresentam grau de acessibilidade avançada não sendo recomendado a todo o público e requer anuência da administração do PETER.

Nos idos de 1840, o escocês George Gardner foi um dos primeiros a registrar a existência de rios subterrâneos na região. Em 1970, o geólogo Oscar Braun trouxe um artigo na revista científica “Espeleologia das Sociedade Excursionista e Espeleológica”, relatando a descoberta de várias cavidades subterrâneas na Terra Ronca. Seu artigo motivou a realização da primeira expedição espeleológica organizada para mapear a região, momento em que a lapa Terra Ronca foi amplamente estudada.

Neste mesmo ano, a publicação patrocinou uma travessia completa na Gruta Terra Ronca, trazendo pesquisadores para realizarem o estudo topográfico da sua extensão de 4.850 metros; incluindo na mesma expedição o mapeamento de 1.750 metros da lapa de São Bernardo.

Uma segunda expedição no ano seguinte teve como objetivo o reconhecimento de toda a área, envolvendo 5.600 quilômetros de abrangência e estudos promovidos em cavernas da cidade goiana de Posse e até da Bahia. A partir do que foi observado nestas duas expedições, a Terra Ronca passou a figurar entre as áreas de maior interesse dos espeleólogos do Brasil e do mundo.

Ano após ano, expedições organizadas com pesquisadores de várias nacionalidades dedicaram-se a mapear e catalogar as riquezas geomorfológicas do sistema de grutas desta região tão rica. Cada uma delas buscou enriquecer os estudos sobre levantamento geográfico, geológico, hidrográfico e biológico da região, compondo um rico acervo científico sobre as cavernas e todo o seu entorno.

Esses grupos de pesquisadores eram recepcionados e guiados por moradores locais, que reproduziam seus conhecimentos adquiridos sobre os recursos naturais e a riqueza das plantas que compõem o bioma Cerrado, transmitindo conhecimentos sobre os benefícios de cada uma das ervas para a cura de enfermidades diversas. Uma troca de conhecimento e sabedoria ancestral que enriqueceu sobremaneira o trabalho dos renomados cientistas. Durante o trabalho de campo, ficou evidente o valor do conhecimento adquirido pelos membros da comunidade local, que ofereciam seus ensinamentos etnobotânicos sobre os recursos naturais, em especial sobre a flora e fauna existente.

Caverna São Vicente

OBJETIVOS

O PETER destina-se a preservar a flora, a fauna, os mananciais e, em particular, as áreas de ocorrência de cavidades naturais subterrâneas e seu entorno, protegendo sítios naturais de relevância ecológica e reconhecida importância turística. Existe na área feições como cavernas, grutas e dolinas, além da riqueza da fauna e flora exclusivas do ambiente cavernícola, bem como espécies do Cerrado ameaçadas de extinção. A região possui belezas cênicas como corredeiras e rios de águas cristalinas, com grande potencial para o desenvolvimento do ecoturismo.

INFORMAÇÕES GERAIS

A formação do complexo de cavernas do PETER deu-se mediante a ação de rios que nascem na Serra Geral. Conforme seguem o fluxo, suas águas vão ganhando vazão sobre maciços de quartzito, contribuindo para a formação de rochas calcárias, abundantes na região.

Atualmente o PETER contempla três dos dez maiores sistemas cavernícolas brasileiros. A Lapa de São Matheus é a terceira mais extensão do Brasil com 22.690 metros mapeados, enquanto que a Lapa São Vicente I é a sexta colocada, com extensão de 16.390 metros. Já a Lapa da Angélica é a nona do ranking com 14.100 metros.

As cavernas visitadas impressionam pelas inúmeras formas e cores apresentadas de seus espeleotemas. Estalactites e estalagmites de diferentes formatos também impressionam. A ação de milhares de anos lhes conferiu formas e espessuras de proporções monumentais, resultando em colunas grandes diâmetros. Os espeleotemas oferecem valiosas informações sobre suas morfologias, gênese, composição mineralógica e equilíbrio mecânico.

Seu estudo permite compreender as mudanças de temperatura sofridas pela atmosfera nos últimos milhares de anos, o que leva à compreensão sobre as mudanças climáticas e ao aumento da temperatura na Terra. As cavernas são verdadeiros laboratórios que nos contam dados científicos de séculos passados. Sendo a sua preservação, uma forma de compreender a evolução do planeta pelo avanço das eras.

A região apresenta uma rede de drenagem bastante rica e extensa. Todos os cursos d’água da região, como o rio Angélica, o maior rio subterrâneo da América Latina, e o rio São Vicente, do qual é afluente, o Divinópolis, os córregos São João, do Soluço, do Cipó, Cana Brava, Grotão, Jataí, o ribeirão São Vicente, o rio São Bernardo, o rio do Freio e o rio da Lapa, que atravessa a Caverna de Terra Ronca, dentre outros, provêm de nascentes situadas ao pé da Serra Geral de Goiás, na divisa com a Bahia. Os mananciais localizam-se nas mais belas veredas da região.

As manifestações culturais presentes na região de Terra Ronca se destacam pela Festa do Bom Jesus da Lapa de Terra Ronca, é uma tradição do início do século em que reúne moradores das cidades vizinhas e romeiros de Goiás, onde os romeiros mantêm a crença nos poderes milagrosos da gruta. Caverna de Terra Ronca é importante local de peregrinações no roteiro religioso do país, sendo que a romaria ocorre em agosto, a primeira missa foi celebrada na região antes mesmo de existir qualquer igreja no local. Tornou-se tradição anual, atraindo fiéis e moradores dessa e de outras regiões para batismos, casamentos e pagamento de promessas. Para a população local é um elemento de inestimável valor cultural, biográfico e referência à vida de cada família.

O parque também nos brinda com o contato a sítios geológicos, arqueológicos (pinturas rupestres) e paleontológicos importantes que nos auxiliam na compreensão dos “caminhos” de nossos povos ancestrais. Estes entre outros tantos atrativos torna o Parque Estadual de Terra Ronca e entorno um dos principais destino de turismo no cerrado brasileiro, além de dispor de um roteiro turístico recomendado a qualquer faixa etária.

Caverna São Vicente

LEGISLAÇÃO

Lei nº 10.879/1989 – Criação do PETER
Decreto nº 4.700/1996 – Delimitação do PETER
Decreto nº 7.996/2013 – Declaração de utilidade pública do PETER

LOCALIZAÇÃO

Sede do PETER: Zona Rural, à 13 Km do Povoado de São João Evangelista, através da estrada de terra que liga o povoado até o Povoado da Piteira, município de São Domingos-GO.

     

ATRATIVOS

Quem visita o Parque Estadual da Terra Ronca fica surpreso primeiramente pela impressionante Serra Geral visível em praticamente toda a estrada de acesso ao Parque Estadual de Terra Ronca. Um atrativo à parte dentre as inúmeras cavernas, cada uma delas com sua singularidade e beleza única. O contato com o povo local também é um exercício engrandecedor à medida que permite a troca de experiências sobre a riqueza do bioma Cerrado, transmitida de geração em geração há séculos. Confira a seguir a descrição sobre as principais cavernas abertas à visitação pública.

Lapa Terra Ronca I e II

O primeiro contato com a Lapa Terra Ronca I é de tirar o fôlego. Os 96 metros de abertura da cavidade e 120 metros de largura impressionam pela sua magnitude. O caminho margeando o rio da Lapa que leva até a boca da caverna é extremamente acessível e agradável, conduzindo o visitante por árvores monumentais, trepadeiras floridas e uma mata ciliar nativa.

Caverna Terra Ronca I

Caverna Terra Ronca I

A limpidez das águas do rio da Lapa, que adentra a caverna, conquista o olhar com sua coloração esverdeada. Logo na boca da caverna já despontam as primeiras estalactites. Na sua entrada foi instalado um altar e a Sala dos Milagres, onde estão depositadas oferendas trazidas anualmente por romeiros devotos de Bom Jesus da Lapa.

Adentrar a Terra Ronca I reserva o acesso a salões esplendorosos que chegam a mais de 700 metros de comprimento, com destaque para o Salão dos Namorados. Logo no início da travessia, o visitante tem a sua primeira aventura real ao fazer uma travessia dentro do rio da Lapa para acessar a outra margem. O trecho da Terra Ronca I tem, no teto, duas claraboias, provavelmente dolinas surgidas do desabamento da abóbada.

Caverna Terra Ronca I

Ao seu final, uma trilha em meio à mata nativa conduz à outra entrada, a da Terra Ronca II, com 120 metros de boca e uma caminhada de um quilômetro pelo seu interior, para que sejam visitados todos os salões, com destaque para o salão principal, onde nos meses de abril a julho acontece um fenômeno chamado raio azul, que é o período em que o sol está posicionado em uma angulação que permite que seus raios adentrem um vão da caverna por volta de 13 horas da tarde, e a umidade do interior da caverna converta os raios em uma coloração azul.

Raio Azul na Caverna Terra Ronca II

Para os mais aventureiros grupos são formados para prática de rapel na abertura da Lapa de Terra Ronca I, onde os visitantes sobem em meio as Matas Secas até o topo da caverna e descem no centro da abertura da caverna até o leito do rio da Lapa.

Rapel na entrada da Lapa Terra Ronca I

Lapa do São Bernardo – Palmeiras

Esse sistema de cavernas é composto por duas grutas principais: São Bernardo II e a São Bernardo – Palmeiras, que receberam esse nome pelos rios São Bernardo e Palmeiras que percorrem o seu interior. O acesso principal à galeria São Bernardo é feito por meio de uma dolina que está a 200 metros do sumidouro, levando o visitante a percorrer um desnível de 50 metros.

Após encarar a descida íngreme, o visitante se depara com um universo onde o teto tem em média 15 metros de altura em seu interior. O encontro dos rios dentro da caverna é um acontecimento interessante de ser observado.

Logo na porção inicial da entrada da caverna observa-se a presença de flores de calcita. Enquanto na galeria Palmeiras, salões superiores com espeleotemas semelhantes a pinheirinhos de calcita e argila, dividem a atenção com a superfície formada por otólitos.

Lapa Angélica

Considerada uma das cavernas mais belas do Brasil, além de uma das mais extensas tendo 14 quilômetros de extensão, a Lapa Angélica é de fácil acesso para pessoas de todas as idades, incluindo crianças. Uma visita completa por toda a sua extensão envolveria a pernoite em seu interior.

No entanto, a visita turística regular conduz a salões inferiores e superiores repletos de espeleotemas dos mais variados tamanhos, formas e até cores. Assim como na Terra Ronca, as águas do rio Angélica que percorrem a cavidade geram uma paisagem de praias de areias claras, sobre as quais goteja a solução de carbonato de cálcio formadora dos espeleotemas.

Primeiramente se tem acesso ao Salão dos Tubarões, uma enorme “boca com dentes arreganhados” para o visitante. A seguir, atravessa-se o “Corredor do Cérebro”, um alvéolo sob a forma de corredor sinuoso ao longo do teto.

Visita-se, em seguida, o Salão das Cortinas e então o Salão dos Canudos. O salão das cortinas é uma verdadeira obra de arte esculpida pela natureza por milhares de anos. As tonalidades variadas das cortinas impressionam pelas cores vivas aparentes pelas luzes das lanternas utilizadas pelos visitantes. Por último, o Salão dos Espelhos oferece uma experiência única de mostrar refletivo o conjunto de estalactites no espelho d’água posicionado naturalmente abaixo dele.

Lapa São Vicente I e II

Um dos sistemas de cavernas mais desafiadoras e espetaculares do Parque Estadual de Terra Ronca, as Lapas São Vicente I e II juntas somam mais de 13 mil quilômetros de extensão. O acesso principal à primeira delas requer habilidades para fazer um rapel de 40 metros para atingir o seu interior.

A presença do rio São Vicente correndo por seu interior possibilita a formação de 12 cachoeiras no interior da caverna, o que se configura um fenômeno um tanto raro. Sua exploração pelos pesquisadores teve início em 1970, no entanto, até hoje ainda há partes deste sistema de cavernas totalmente desconhecidos. A paisagem interna conta com inúmeros salões adornados por espeleotemas variados.

Na direção sudeste do vale do rio São Vicente encontra-se a sua ressurgência, onde se localiza a Gruta de São Vicente I. A entrada da Gruta São Vicente II começa após o rio descer entre enormes blocos de pedra e encontrar um paredão que fecha o vale.

O Acesso a lapa de São Vicente II, requer excelente preparo físico para que sejam percorridos aproximadamente 4Km do estacionamento até a chegada a cavidade. O volumoso rio São Vicente delimita as formas da cavidade, e seus alagamentos sazonais inviabilizam a formação espeleotemas no salão principal. Ainda assim alguns espeleotemas podem ser observados em salões secundário, além de um dolinamento no interior da lapa, que ilumina parte do salão principal.

Lapa de São Mateus

A Caverna São Mateus é a terceira maior do Brasil ao contar com 22 quilômetros de extensão. Tanto que existem trechos do seu interior que ainda não foram percorridos. Seu acesso é desafiador. Após se aventurar numa descida íngreme, é preciso passar por uma estreita fenda que dá acesso a uma segunda descida, feita com amparo de uma corda, por cerca de cinco metros.

Somente assim atinge-se então um primeiro patamar de onde não se distingue mais qualquer tipo de iluminação natural. Todo o esforço para acessá-la logo se faz recompensado. Apenas cem metros depois de adentrar o seu interior, encontra-se um rio borbulhante. A cavidade apresenta uma enorme quantidade e diversidade de formas, cores e tamanhos das formações calcárias. Um dos destaques desta caverna é o Salão dos Travertinos Gigantes. Nos inúmeros salões há florestas de espeleotemas, estalactites gigantescas, lugares impenetráveis e pareidolias de diferentes formas.

Lapa Pau-Pombo e Sambaíba

Lapa do Pau-Pombo é estreita e pouco ornamentada com morfologia bastante diferente das outras encontradas na região, apresentando galerias estreitas em forma de fenda, bem definidas pelas direções das fraturas na rocha. Parte das galerias superiores apresentam uma maior ornamentação que o conduto principal. Apresenta chão composto por areia e seixos bem arredondados. A entrada apresenta galerias labirínticas. Em certo ponto, o córrego Pau Pombo infiltra-se e o trecho principal continua totalmente seco.

Já a Lapa de Sambaíba é acessada em um desvio à direita do acesso ao sistema São Mateus, percorrendo-se aproximadamente 510 m encontra-se a boca da Lapa Sambaíba. Tal cavidade apresenta dois salões e permanece seca por todo o ano.

Lapa Bezerra

Dentre todos os sistemas cavernosos do PETER, este talvez seja, o de maior complexidade de acesso, tanto para o deslocamento a pé com aproximadamente 7 quilômetros de extensão (ida e volta), quanto o acesso aos salões da lapa, que é feito através de uma estreita claraboia. A lapa possui dois pontos de acesso, entretanto um deles requer natação e se faz via abertura principal de acesso a caverna, enquanto que o acesso seco a Lapa da Bezerra se faz via uma estreita claraboia circundada por floresta estacional decidual (mata seca). A passagem pela claraboia é estreita, onde em alguns trechos se faz necessário a remoção da mochila para a passagem em meio as fendas da cavidade. Em um certo ponto a descida até os principais salões se faz via ancoragem por conta para uma descida vertical de 4 metros.

As adversidades do trajeto são recompensadas ao acessar os Salões do Cabelo Duro, Lago Vermelho e das Cortinas Gigantes, onde é possível observar as mais diferentes formas de espeleotemas. Infelizmente o atrativo ainda não está disponível aos turistas em decorrência a complexidade de acesso ao local, e requer guias extremamente capacitados e compromissados na preservação das estruturas.

Pinturas rupestres (Pau Pombo e Vaca Brava)

A visitação à região da Terra Ronca revela o contato com registros de povos ancestrais, encontrados na forma de pinturas rupestres em dois pontos distintos: nas proximidades da entrada da lapa Pau-Pombo e em uma das paredes das formações rochosas da Fazenda Vaca Brava.
Em ambos os registros, a cor vermelha de tom queimado é evidente e permanece marcada vivamente nas rochas. Ainda não houve a demarcação dos sítios arqueológicos, portanto ainda não há estudos elaborados que mostrem a data de tais pinturas.

Prainha
O leito do rio São Vicente reserva uma prainha de água doce que ganhou uma infraestrutura de quiosques de madeira e palha, feitos pela comunidade local. O banho neste ponto reserva o contato com águas cristalinas e de leve correnteza. A prainha também permite que se observa ao seu horizonte todo esplendor da Serra Geral.

Birdingwatching (observações de aves)
A observação de fauna, especialmente aves é recomendada no PETER, as suas Florestas Estacionais Deciduais abrigam uma comunidade avifaunística muito peculiar e distinta das outras regiões do estado de Goiás, possibilitando o registro de várias espécies tais como tiê-caburé (Compsothraupis loricata), maria-preta-do-nordeste (Knipolegus franciscanus) e formigueiro-de-barriga-preta (Formicivora melanogaster). Porém a espécie alvo para a maioria dos observadores de pássaros trata-se da tiriba-do-paranã (Pyrrhura pfrimeri) frequentemente escutada e/ou avistadas nas principais lapas da região. Espécie ameaçada de extinção, endêmica do Cerrado de distribuição restrita ao território brasileiro e ocorrendo numa estreita faixa de distribuição do nordeste de Goiás e sudeste do Tocantins, sem dúvida é a espécie de ave de maior relevância para os domínios do Parque Estadual de Terra Ronca.

VISITAÇÃO

O horário de visitação para as cavernas fica definido como sendo das 08h às 17h (horário normal. Os atrativos abertos (cavernas) são: Terra Ronca I e II, Angélica, São Bernardo e São Mateus.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Para as atividades de turismo que ocorrem no parque, os pontos de apoio das expedições que visitam o parque são os municípios de São Domingos, distrito de São João Evangelista e Guarani de Goiás, onde é possível chegar pelas estradas asfaltadas que partem da BR-020, principal ligação entre Brasília (DF) e Barreiras (BA). Uma estrada de terra com 70 quilômetros interliga as duas cidades nas extremidades do parque.
As regras gerais de visitação são:
– Cada integrante do grupo deverá possuir no mínimo uma lanterna portátil alimentada por baterias elétricas ou similares, e baterias reservas;
– O visitante deverá utilizar obrigatoriamente calçado fechado (anti-derrapante), capacete específico, e utilizar, preferencialmente, vestimenta adequada (calça, camiseta com manga, etc.) e demais itens que aumentem sua segurança;
– Todo grupo deverá ser acompanhado por pelo menos um condutor que seja credenciado pelo parque;
– O grupo deve permanecer sempre coeso, sem que haja dispersão de visitantes pela caverna;
– É vedada a entrada de pessoas alcoolizadas ou portando bebidas alcoólicas;
– Aos visitantes fica proibido o uso de iluminação baseada no acetileno (carbureteiras), ou outros sistemas de iluminação que emitam calor ou fuligem em demasia;
Obs.: as normas específicas para cada caverna está no interior da portaria.

PLANO DE MANEJO ESPELEOLÓGICO

Plano Completo

Guia Rápido de Aplicação

Portaria nº 493/2023

CONTATOS

Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Emergências Ambientais – SUC: (62) 9 9696-0331

Gerência de Implantação e Manejo de Unidades de Conservação – GEMUC : (62) 3265-1381

Gerência de Criação, Regularização Fundiária e Suporte à Gestão de Unidades de Conservação – GEREF: (62) 9 9952-2041

Coordenador da Unidade de Conservação: Wesley Júnio de Andrade

E-mail: wesley.andrade@goias.gov.br / peter.meioambiente@goias.gov.br

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